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A Expansão da Agroenergia

"Defendo a criação de um comitê para traçar e orientar políticas de biocombustíveis, vinculado à Presidência da República. Hoje são oito ministérios discutindo o etanol, mas sem plano estratégico. Precisamos de um órgão que defina junto com o setor privado as políticas para a área, como a quantidade da produção e os mercados a serem atendidos. Temos a chave para mudar a civilização através de uma energia limpa, justa e com distribuição de renda".
Roberto Rodrigues, ex-Ministro da Agricultura.

"A carteira de financiamento do BNDES ao setor de biocombustíveis já soma R$ 7,2 bilhões. São 62 projetos de produção de etanol de cana-de-açúcar e de biodiesel. E os desembolsos têm dobrado a cada ano. Além disso, fixamos critérios de proteção ao meio ambiente e de condições de trabalho para conceder o crédito às usinas".
Élvio Gaspar, Diretor da Área Social do BNDES.

"Neste momento em que o agronegócio e, mais particularmente, a expansão da produção de biocombustíveis ganha dimensão internacional e se afigura como um dos principais vetores de crescimento da economia brasileira, fica clara a missão do BNDES: fomentar o crescimento do setor, tendo sempre presente o compromisso com o desenvolvimento sustentável".
Eduardo Carvalho Bandeira de Mello, chefe do Departamento de Meio Ambiente do BNDES.

"A Unicamp realizou um estudo que mostra que o Brasil necessitaria de 600 novas usinas de álcool se quisesse substituir, até 2025, 5% da demanda mundial de gasolina. Isso corresponderia a uma adição de 104 bilhões de litros à produção brasileira atual. Foram mapeadas 17 áreas com potencial para o plantio de cana-de-açúcar entre Mato Grosso do Sul e Maranhão. Para turbinar a produção de álcool no país, seriam necessários US$ 5 bilhões por ano durante 20 anos. O governo brasileiro precisa articular uma estratégia de desenvolvimento do álcool para impedir a excessiva concentração geográfica das novas usinas. Hoje, a maior parte das usinas de álcool está localizada em São Paulo".
Luiz Cortez, pesquisador da UNICAMP

"Os biocombustíveis devem responder por 30% de todo o combustível consumido para transporte no mundo até 2030. Atualmente, os biocombustíveis representam 3% do total consumido no mundo para essa finalidade. Será preciso prestar atenção aos impactos do aumento da produção dos biocombustíveis, especialmente no tocante aos custos. Temos que observar se o biocombustível é capaz de competir com os de origem fóssil, sem subsídios".
Phil New, CEO da BP Biofuel - braço de combustíveis não fósseis da British Petroleum

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