No dia 6 de março de 2006 a FBDS promoveu, em sua sede em São Conrado, um encontro entre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a Secretaria de Ambiente do Estado do Rio, para um Diálogo com a Sociedade Civil sobre a inserção do Rio de Janeiro na agenda internacional ambiental.

"A diretoria do PNUMA nos pediu que fizesse essa aproximação, justamente porque temos um network forte tanto com a comunidade científica como com os representantes governamentais. Nosso papel é também será o de fomentar estudos e pesquisas sobre os impactos das emissões de gases.", afirmou Angelo dos Santos, Coordenador para Projetos de Biodiversidade da FBDS.

Durante o evento, foi assinado um protocolo de cooperação para a implantação do Programa de Redução de Emissões de Gases do Efeito Estufa no Estado. Participaram da cerimônia o secretário do Ambiente, Carlos Minc, o diretor-executivo do PNUMA, Achim Steiner, além de entidades ambientalistas e representantes da iniciativa privada.

A parceria com o PNUMA tem um significado importante para o Rio, que pretende ser a capital ambiental do Brasil e sediar, no ano que vem, a Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas. "Queremos ser um pólo de tecnologia limpa e o Brasil está muito atrasado nisso. Cobramos dos países ricos a implementação do Protocolo de Kyoto, mas precisamos fazer a nossa parte", observou o secretário de ambiente, Carlos Minc.

O Ministério do Meio Ambiente divulgou uma pesquisa sobre mudanças climáticas e seus efeitos na biodiversidade brasileira. O estudo observou que há uma tendência de aumento no nível do mar de 40 centímetros. O fenômeno pode atingir cidades litorâneas, sendo o Rio de Janeiro uma das mais vulneráveis. O convênio assinado entre o PNUMA e Governo do Estado do Rio prevê apoio técnico e repasse de uma metodologia para produzir indicadores mais confiáveis sobre a quantidade de poluentes lançados na atmosfera.